
O primeiro a ser ouvido no Tribunal do Júri foi Elenílson, que era
caseiro do sítio onde Eliza foi mantida antes de ser levada para a
morte. O jovem entrou em contradição ao dizer que viu a modelo entre os
convidados de uma festa que foi realizada na propriedade dias antes do
assassinato. Em depoimentos anteriores, Elenílson havia dito que Eliza
ficou isolada na casa e tinha até levado suco e caldo para ela.
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O caseiro também disse que conhece o policial civil José Laureano de
Assis, o Zezé. Ele afirma que as 17 ligações entre ele e o policial
foram feitas a pedido de Luiz Henrique Romão, o Macarrão.
Em seu depoimento, Wemerson, que cuidou do filho de Bruno com Eliza,
disse que foi mandado por Dayanne ao sítio. O motorista contou que
quando a polícia apareceu na propriedade, ela ligou para ele pedindo que
a encontrasse.
Os dois foram até o bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde um
outro carro parou e o menino foi entregue a ele. Wemerson, então, levou
Bruninho para a casa de conhecidos, que cuidaram da criança.
Entenda o caso
Na época do sumiço de Eliza Samudio, Elenílson era caseiro do sítio do
goleiro em Esmeraldas, na Grande BH, onde a modelo foi mantida em
cárcere privado antes de ser levada para a morte. Ele também é
considerado primo de criação de Luiz Henrique Romão, o Macarrão,
condenado a 15 anos pelo sequestro e homicídio triplamente qualificado
de Eliza. Segundo denúncia do Ministério Público, Elenílson admitiu ter
participado do cativeiro ao levar comida para a modelo e o filho dela.
Coxinha era motorista de Bruno e também integrava o "100%", time de
várzea bancado pelo ex-goleiro do Flamengo. Ele teria acompanhado a
ex-mulher de Bruno, Dayane Rodrigues, quando ela levou Bruninho do sítio para ser escondido, sob outro nome, em Ribeirão das Neves, também na região metropolitaba. Fonte R7.
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