O deputado reclama que a charge estava no
local durante uma audiência pública realizada “sob o pretexto da
desmilitarização da política de segurança”. Para ele, a imagem “retrata
uma cena de cunho difamatório não somente à instituição”, em referência à
Polícia Militar, “mas, inclusive, à sua própria honra objetiva e
subjetiva”.
O parlamentar, que é filho do deputado
federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), sugere que a ação indenizatória seja
protocolada contra artista e magistrado. Ele também enviou à presidente
do TJ, a desembargadora Leila Mariano, um pedido para que a obra seja
retirada do gabinete. Na petição, o deputado propõe ainda que, caso
sejam condenados, os réus devem pagar indenizações de R$ 28 mil.
Ameaças. O Tribunal de Justiça afirmou que o
caso será levado à Sessão Especial, na segunda-feira, quando será
discutida a permanência ou não do quadro.
Em sua página no Facebook, Latuff defendeu a
livre exibição da charge e relatou supostas ameaças que teriam sido
feitas por PMs, também na rede social, contra Damasceno. “Juiz João
Batista Damasceno já recebe ameaças de morte por pendurar quadro com
minha charge sobre a violência policial em seu gabinete”, escreveu ele.
Já o magistrado, em artigo publicado ontem
em “O Dia”, afirmou que “a obra do cartunista... evoca a violência do
Estado contra o povo ao longo da história”. Fonte: OTempo.
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