
Uma hora atrás, em dois comentários anteriores, a Polícia havia dito que tinha recebido o mandado de prisão do parlamentar e que estavam sendo "realizadas ações para dar cumprimento ao mandado". O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o mandado de prisão só não foi assinado nessa segunda (3), porque o ministro Joaquim Barbosa participou da solenidade de abertura dos trabalhos legislativos e preferiu adiar a decisão para evitar constrangimentos.
No começo de janeiro, Joaquim Barbosa entrou em férias sem assinar o mandado de prisão de João Paulo. Nos bastidores, integrantes da Corte manifestaram insatisfação com a condução das prisões. Nessa segunda, ao visitar o acampamento de manifestantes que pediam a anulação do julgamento, em frente ao STF, João Paulo afirmou que usará todos os recursos possíveis contra sua condenação.
No ano passado, o STF mandou para a prisão, além de Genoino, os
deputados condenados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT).
Todos renunciaram a seus mandatos após as prisões, para evitar a
cassação no plenário da Câmara.
O STF concluiu que João Paulo que presidiu a Câmara dos Deputados de
2003 a 2005 recebeu na época R$ 50 mil do mensalão como propina para
contratar uma das agências do empresário Marcos Valério Fernandes de
Souza, o operador do esquema, para prestar serviços à Casa. Fonte: HojeemDia.
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