Militares da Força Nacional devem chegar a Belo Horizonte nesta quinta
Mais de 160 vão reforçar a segurança da cidade durante protestos.
Ao todo, são 157 homens e nove mulheres, segundo a Polícia Militar
Mais de 160 vão reforçar a segurança da cidade durante protestos.
Ao todo, são 157 homens e nove mulheres, segundo a Polícia Militar
Os 166 militares da Força Nacional que vão dar apoio à Polícia Militar devem chegar a Belo Horizonte na manhã desta quinta-feira (20). Segundo a PM, o comboio completo, com veículos leves e micro-ônibus, saiu de Brasília e deve pernoitar no caminho. A previsão é que eles fiquem na capital até quando for necessário.
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Na terça-feira (18), o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, pediu o apoio para ajudar a conter os protestos em Belo Horizonte. A solicitação foi feita durante um encontro entre Anastasia e a presidente Dilma Rousseff em Brasília. Segundo a assessoria de imprensa, o governador esteve na capital nacional para anúncio do marco regulatório da mineração.
O Ministério da Justiça informou, em nota, que efetivos serão enviados para cinco das seis cidades-sede da Copa das Confederações. Segundo a pasta, a disponibilidade da Força Nacional de Segurança já estava prevista no plano de segurança firmado há mais de um ano na organização do evento e não se relaciona com a onda de protestos que se alastrou por diversas capitais na última semana.
Protestos em Belo Horizonte
Em Belo Horizonte, manifestações ocorreram no sábado (15), na segunda-feira (17), na terça (18) e na quarta (19). No início da noite passada, uma passeata seguiu da Avenida Antônio Carlos, na Região da Pampulha, até o Centro da capital. Os manifestantes caminharam por cerca de três horas até a Praça Sete. Após chegar ao local, eles decidiram ir para a prefeitura, na Avenida Afonso Pena. Segundo a Polícia Militar, cerca de 15 mil pessoas participaram dos protestos nesta terça-feira.

Milhares de manifestantes se juntaram em frente a Prefeitura de Belo Horizonte (Foto: Pedro Triginelli/G1)
Na administração municipal, os manifestantes atiraram bombas e garrafas, quebraram os vidros e depredaram toda a fachada. Policiais permaneceram dentro do prédio fazendo a segurança. Após a chegada de militares do Corpo de Bombeiros, um pequeno grupo que permanecia na porta da prefeitura se dispersou por volta das 22h20.
Ainda no terceiro dia de manifestações, uma agência bancária foi destruída na Praça Sete. Nesta quarta-feira (19), a Polícia Civil informou que nove pessoas foram detidas envolvidas nos atos de vandalismo. Do total, três são adolescentes. Segundo a polícia, eles praticaram saques e atuaram na destruição do banco. Seis adultos foram presos, em flagrante, por furto qualificado, arrombamento de obstáculos e concurso de pessoas - que ocorre quando há agrupamento para cometer um crime.
Na segunda-feira (17), houve confusão após manifestantes tentarem furar o bloqueio feito por policiais militares na Avenida Antônio Carlos, na Região da Pampulha. A PM jogou bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha. Mais de 20 mil pessoas estavam presentes nos protestos de segunda-feira.
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