
Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o jovem recebeu
um termo de soltura, já que o tempo de sua prisão temporária venceu.
João foi detido depois que a polícia investigou o Facebook de Antônio
Donato Baudson Peret, o Donato, suspeito de enforcar um morador de rua
na Savassi. Além de Moura, outro amigo de Donato, Marcos Vinicíus Cunha,
também foi preso.
A delegada responsável pelo caso, Paloma Boson, explicou que João
estava preso temporariamente e por isso foi solto. Os outros dois
suspeitos estão presos preventivamente, ou seja, sem prazo determinado.
“A Polícia Civil pediu prisão preventiva para os três, no entanto, a
juíza entendeu que caberia somente a prisão temporária para João
Matheus”, esclareceu a investigadora.
Ainda segundo
ela, foi requisitado a prorrogação da prisão temporária de Moura por
mais cinco dias, entretanto, esse pedido não pode ser feita novamente.
“Não posso afirmar que a soltura de João Matheus pode atrapalhar as
investigações, porém, se, por ventura, ele ameaçar alguém, a polícia
pode pedir a prisão preventiva”, acrescentou Paloma.
O inquérito policial vai ser finalizado até o fim dessa semana e será encaminhado para a Justiça.
Prisões
O skinhead neonazista Antonio Donato Baudson Peret, de 25 anos, foi
preso na tarde de 14 de abril, em Americana (SP), a 126 km da capital
paulista. O jovem foi reconhecido por funcionários de um hotel onde
estava hospedado, devido à repercussão dos casos de racismo a que está
relacionado.
A assessoria de imprensa da Guarda Municipal de Americana informou que
Donato foi detido na rodoviária do município, no início da tarde, na
companhia da namorada. Os dois estavam voltando da casa de avós da
garota. Com ele, foram apreendidas três facas, um facão e um soco
inglês.
Outros dois amigos de Donato foram presos, também na tarde do dia 14 de abril, em Belo Horizonte.
Marcus Vinicíus Cunha, de 26 anos, e João Matheus Vetter, de 20 anos,
foram detidos em suas residências no domingo (14). Marcus mora no bairro
Mangabeiras, na região Centro-Sul da capital, e João vive no bairro
Carlos Prates, na região Noroeste da cidade. Com João Matheus a polícia
encontrou um soco inglês, livros sobre nazismo e facões. Ele alegou que
tinha esses objetos porque já serviu o Exército.Fonte: Otempo.
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