segunda-feira, 22 de abril de 2013

Só a verdade sobre o corpo de Eliza pode reduzir pena de Bola

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O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, começa a ser julgado hoje, no Fórum de Contagem, na região metropolitana da capital, pelo homicídio da ex-namorada do goleiro Bruno, Eliza Samudio. Para especialistas, Bola será condenado e ficará menos tempo preso se admitir ter executado a jovem e revelar o paradeiro dos restos mortais dela. O jogador e o ex-braço direito dele, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, admitiram parcialmente as participações no crime e conseguiram reduzir as penas.

"Sem uma confissão, Bola pode ter uma condenação superior à do Bruno, ou seja, acima de 22 anos", analisa o criminalista Marco Meirelles. Pode ser outro atenuante da sentença de Bola a declaração sobre o envolvimento dos policiais José Lauriano, o Zezé, e Gilson Costa na trama. A dupla também é investigada pelo homicídio. 

A doutora em direito penal da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Patricia Vanzolini acredita que a defesa irá negar a culpa de Bola, em um primeiro momento. "Mas se perceberem que o jogo está perdido com os jurados, os advogados irão optar pela confissão. A entrega da localização do corpo reduziria muito a pena. A condenação é certa diante das sentenças de Bruno e Macarrão", diz. 

Fernando Magalhães, um dos defensores de Bola, nega a possibilidade de confissão. "Isso é impossível. Será muito difícil converter a condenação, mas acreditamos na inocência dele", afirma. Em clima de suspense, ele garante ter surpresas e cartas na manga para esse júri. 

No julgamento de Bruno, em março, o goleiro cometeu um deslize e falou o nome de Marcos Aparecido pela primeira vez como o homem contratado por Macarrão para matar Eliza. Até então, ele se referia ao executor como "Neném". Na época, Ércio Quaresma e Fernando Magalhães ficaram visivelmente irritados com a declaração. 

O promotor Henry Wagner Vasconcelos irá explorar, dentre outras provas, as ligações telefônicas entre Bola e Macarrão antes, durante e depois do crime. Segundo a acusação, Bola recebeu R$ 70 mil pela morte de Eliza. O crime teria acontecido na casa do ex-policial, em 10 de junho de 2010, em Vespasiano. Bola é acusado de asfixiar a jovem e fazer o corpo sumir. A previsão do fórum é que o júri dure três dias, mas a defesa aposta em até dez dias. Fonte: Otempo


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