Cantora e militares participaram de uma audiência sobre confusão em show.
“Espero voltar para botar a rapaziada para cima, pular e dançar”, diz Rita.
“Espero voltar para botar a rapaziada para cima, pular e dançar”, diz Rita.

Rita Lee disse que ama os sergipanos e que espera voltar ao estado em uma situação menos desagradável
(Foto: Marina Fontenele/G1 SE)
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A juíza Andrea Caldas Souza Lisa, do 7º Juizado Especial Cível,
informou que a sentença deve ser proferida nos próximos dez dias após a
junção da cópia do vídeo do show gravado pela Secretaria de Estado da
Cultura e a escala de policiais que trabalharam no evento realizado no
dia 28 de janeiro no município Barra dos Coqueiros. Segundo a
magistrada, a audiência foi tranquila e ocorreu conforme o previsto.- Rita Lee é ouvida em audiência sobre indenização a PMs em Aracaju
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A cantora, que chegou ao fórum às 8h e só saiu de lá cerca das 14h, disse que está tranquila com o andamento do processo. “Fui muito bem tratada, todos muito bem educados. Então fiquei feliz em poder dizer que eu lamento o que aconteceu e que eu espero voltar a Aracaju não em uma situação desagradável assim, mas para fazer show mesmo, para botar a rapaziada para cima, pular e dançar”, afirmou Rita Lee.

Imprensa não teve acesso à sala onde Rita Lee, militares e testemunhas foram ouvidos
(Foto: Marina Fontenele/G1 SE)
(Foto: Marina Fontenele/G1 SE)
“Foi improbidade inconsequente e inaceitável do aparato policial”, disse Heloísa que é amiga de Rita e a acompanhou no dia em que ela foi detida após supostamente xingar os militares que faziam a segurança do evento de “cachorros” e “filhos da puta”.

Militares dizem que a honra da corporação foi ferida e que Rita Lee tentou humilhar o povo sergipano
(Foto: Marina Fontenele/G1 SE)
PM se sentiram humilhados
“O que houve na verdade foi que a Polícia Militar estava fazendo um trabalho ostensivo garantindo a ordem pública dos foliões. A cantora se sentiu incomodada com a presença desses policiais que estavam só fazendo o trabalho deles”, argumenta Plínio.
Cada um dos 35 policiais pede indenização de mais de R$ 24,8 mil, mas a defesa da roqueira se propôs a pagar R$ 1,5 mil para cada um dos requerentes e a soma total de R$ 40 mil juntando todos os processos.

Fãs chegaram no fórum antes das 7h30
(Foto: Marina Fontenele/G1 SE)
(Foto: Marina Fontenele/G1 SE)
A funcionária pública Thaís Morgado e mais dois amigos saíram de casa às 6h30 da manhã para tentar acompanhar a audiência e dar apoio a cantora. Eles concordam que Rita Lee se excedeu nos comentários e não tiram a razão de quem se sentiu ofendido em entrar com um processo.
“Eu acho que essa história repercutiu tanto por ela ser essa figura que ela sempre foi, com um histórico de muitas loucuras e muita coisa para contar. Não era para tanto, mas realmente houve um exagero e a gente está aqui para prestar solidariedade a Rita Lee por tudo que ela contribuiu para a cultura brasileira. Também não discordo dos policiais que se sentiram ofendidos e buscaram o direito deles”, afirma a fã.
O show que a cantora fez no dia 28 de janeiro no Projeto Verão seria o último na carreira da roqueira, ela voltou atrás na decisão e continua nos palcos. “Ih, não foi dessa vez, mas quase”, finalizou Rita Lee.
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