"Nosso intuito é mostrar o uso medicinal e terapêutico da planta. A proibição acaba prejudicando os usuários medicinais", argumentou um dos organizadores do evento, o gerente administrativo Nilo Victor do Carmo, 32. Segundo ele, a marcha ainda celebrou o Dia Nacional de Combate ao Câncer.
O professor aposentado da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Ernane Lúcio Pereira, 57, teve câncer de boca e usou maconha para diminuir os efeitos colaterais do tratamento. "A maconha me traz um alívio estomacal, evitando as náuseas provocadas pelas drogas quimioterápicas", contou, revelando também que já foi preso por ter sido pego com 50 gramas da droga.
Mas o uso da maconha não é unanimidade. De acordo com o oncologista Roberto Porto Fonseca, não existem estudos científicos que comprovem a eficácia da maconha no combate ao câncer. "A maconha em países como os EUA é utilizada para melhorar o apetite de pacientes com câncer, já em fase terminal. Mas é preciso lembrar que a maconha não tem ação contra o câncer", explica o médico.
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